Ainda há a privacidade na mente
Mas o olhar infinito é delator que já não me encontro (aí) aqui
O mundo está distorcido
É a névoa que em dias chuvosos embriaga a visão
E que num piscar de olhos me aparece como solidão
Tudo há, só não se vê
E, quando me vejo, olho ao meu redor e digo:
Desculpe, o que?
escrita em 24.04.19, postada em 30.11.19